Mulheres na periferia do urbanismo

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Mulheres na periferia do urbanismo

Informalidade subordinada, autonomia desarticulada e resistência em Mumbai, São Paulo e Durban

Luciana Itikawa. [Autora]
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As terras ocupadas informalmente pela(o)s trabalhadora(e)s informais tornam-se territórios a serem tomados para futura produção imobiliária. Seus braços, como excedente da força de trabalho, atuam exercendo forte pressão no rebaixamento dos salários e rotatividade no emprego formal. Os regimes excludentes dos três países de acesso à terra e ao emprego urbanos têm sido decisivos para a manutenção de uma cidadania racionada que abre espaço para uma saída bifurcada: uma, virtuosa, através da articulação dos setores progressistas com avanços mais ou menos significativos; outra, viciosa, com um complexo mercado de cidadania, através da intermediação para o acesso aos direitos. Esta gestão da exceção seria construída por redes de sociabilidade na periferia para garantia de questões mínimas de sobrevivência, seja através de arranjos específicos de organização dessa própria população com hierarquias internas; quanto por atuação do Estado ou de ONG.

Detalle

  • ISBN:978-987-722-145-9
  • Editorial/es:CLACSO. IDEAs. CODESRIA.
  • Ciudad de edición:Buenos Aires.
  • Fecha de publicación:Diciembre de 2015

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